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Histórico da Criação do Sindicato

O movimento dos trabalhadores aconteceu, pela insatisfação com os baixos salários e principalmente por condições mais favoráveis de trabalho e benefícios, que eram comum nas indústrias metalúrgicas e têxteis da região e não eram praticados na nossa categoria, onde era respeitado o piso dos serventes da construção civil.

 

A Associação foi formada por trabalhadores das seguintes empresas, Eternit S.A.- Osasco, Blocodur Indústria e Comércio de Artefatos de Cimento - Americana, Brasilit S.A.- Capivari e São Caetano do Sul, São Vito Ltda – Nova Odessa, Preusil Produtos de Cimento Ltda – Santo André, Sano S.A. Indústria e Comércio - Votorantim, I.P.C. – Indústria de Pré fabricados de Concreto - Votorantim, Poste Cavan S.A. – Taboão da Serra, Emp. Brasileira de Artefatos de Concretos, Argamassas Quartzolit S.A. - Jandira e D’Arte Rocha Indústria de Blocos Ltda - Jandira, todas no Estado São Paulo.

 

A Associação recebeu o nome de Associação Profissional dos Trabalhadores nas Indústrias de Ladrilhos, Hidráulicos e Produtos de Cimento do Estado de São Paulo. Sede Social: Rua Benjamim Constante, nº 42 – 4º andar – sala 40 – São Paulo Capital. Data da Fundação: 20 de outubro de 1982. Objetivo da criação da Associação dos Trabalhadores: desvincular dos Sindicatos e da Federação da Construção Civil, que tem sua ação e luta com os trabalhadores efetivamente da construção civil, ceramistas e moveleiros, exemplos: pedreiros, carpinteiros, armadores e serventes, completamente diferenciado dos trabalhadores na Indústria de transformação e fabricação de Produtos de Cimento.

 

Com a criação da Associação, os trabalhadores esperavam que os problemas da categoria seriam solucionados de imediato, mas a associação enquanto não fosse Sindicato, não tinha autonomia de representação, então houve desistência de muitos associados de várias empresas enfraquecendo o movimento dos trabalhadores.

 

Os trabalhadores da Brasilit S.A. da cidade de Capivari em 1974 eram representados pelo Sindicato dos Trabalhadores da Construção Civil e Mobiliário de Campinas de forma irregular, pois o representante legítimo era o Sindicato da Construção Civil e Mobiliário da cidade de Itu, que só tomou conhecimento da existência da Fábrica Brasilit na sua base territorial em 1980, quando passou a representar os trabalhadores de Capivari, mas a situação nada mudou para os trabalhadores. Somente em 1984, o Sindicato da Construção de Itu abriu uma sub sede em Capivari, e, houve as primeiras associações dos trabalhadores ao Sindicato. Neste mesmo ano houve um movimento dos trabalhadores em virtude do Sindicato, negociar com a Empresa, uma redução de jornada de trabalho com redução de 25% (vinte e cinco por cento) nos salários que não teve a aprovação dos trabalhadores. Este fato causou um desgaste para o Sindicato da Construção de Itu, isso provocou a saída dos poucos sócios do Sindicato, e os trabalhadores procuraram fortalecer a Associação para criação do Sindicato próprio.

 

Para ativar a participação dos trabalhadores na Associação foi mudada a sede para Capivari, onde a totalidade dos trabalhadores eram associados, isto fortaleceu o movimento dos trabalhadores nas outras empresas, que passaram a acreditar na transformação da Associação em Sindicato e houve eleição para a diretoria da Associação que até então era constituída pelos trabalhadores da Eternit de Osasco. Eleita a nova diretoria foi constituída por trabalhadores da Brasilit de Capivari, iniciando o mandato do Presidente Emilio Alves Ferreira Junior. Após a mudança da Associação para Capivari acelerou-se a vontade dos trabalhadores para a transformação da Associação em Sindicato. Iniciou-se então todos os procedimentos legais e jurídicos, obedecendo ao que prescreve a Consolidação das Leis do Trabalho (CLT). E num ato ministerial foi outorgada a Carta Sindical da Categorial em 07 de Fevereiro de 1986, com representação exclusiva da categoria de Ladrilhos Hidráulicos e Produtos de Cimento nas cidades de Capivari, Americana e Jandira.

 

Com o reconhecimento do Sindicato específico da categoria, após a estruturação da representação dos trabalhadores é que foi cogitada a extensão da base territorial nos municípios que faziam parte da Associação e que não foram reconhecidos na Carta Sindical por não ter o número de associados pertinentes à legislação da época. Iniciou-se então o trabalho para conseguir a extensão da base territorial, com a associação dos trabalhadores nas Empresas nas cidades de Sumaré, Nova Odessa, Araras, Leme, Osasco, São Caetano do Sul, Santo André e Taboão da Serra. Concluídos os trabalhos e preenchendo todos os requisitos inerentes à legislação da época, foi deferida a extensão da Base Territorial somente para os municípios de Sumaré, Nova Odessa e Leme, em 22 de setembro de 1988.

 

Todo o processo é de domínio publico e poderá ser requisitado ao M.T.E., como prova da criação do Sindicato e sua extensão de base territorial.

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